Empres Rio Schumpeteriano 2
O sistema teórico schumpeteriano, mesmo contra a vontade do autor, pode ser facilmente interpretado como teoria do ciclo da capacidade empresarial, devido ao encadeamento lógico explicativo do modus operandi do desenvolvimento capitalista:
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Inovação;
Novas plantas industriais;
Novas firmas;
Novo homem (empresário);
Necessidade de crédito ad hoc (para este efeito).
É evidenciada a importância do empresário inovador e a visão empírica de Schumpeter na qualificação do comportamento dos agentes económicos e na sua diferenciação em classes.
Principais tópicos:
Aspetos da teoria económica Schumpeteriana
Empresário como Função
As contradições do conceito
O sistema teórico schumpteriano está assente sobre três elementos essenciais: ◦ Teoria da inovação
◦ O empresário
◦ Criação de crédito
O fluxo circular descreve uma economia concorrencial em situação de equilíbrio geral walrasiano, cujo marco institucional é a sociedade capitalista.
As firmas seguem as regras de maximização de lucro.
A produção é caracterizada pelo conceito de função de produção.
Schumpeter descreve a economia como estado estacionário, em que há crescimento continuo dos fatores
(população e do capital), e a rotina dos negócios é regra.
Lei de Say: há plena identidade entre oferta e procura por bens e serviços, implicando o pleno emprego dos fatores de produção.
O capital representa a "(...) soma de meios de pagamentos que está disponível em dado momento para a transferência dos empresários", ou seja, expressa um poder de compra, criado pelo crédito, que possibilita ao empresário alterar a estrutura de produção dos bens de capital.
O juro é também encarado como fenómeno monetário, pois representa a parte do excedente gerado quando surgem as inovações e o lucro empresarial.
‘Caracterizamos o processo de produção mediante o conceito de combinações de factores produtivos’ (Schumpeter, 1982)
Inovação ≠ invenção, porque só há inovação quando