Empreendedoriso
Análise Histórica
A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.
Mas foi no início do século XIX que o economista Jean-Baptiste Say conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno.
O conceito mais aceito de “Empreendedorismo” foi popularizado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, em 1945, como sendo uma peça central à sua teoria do processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou aprimoramento de uma antiga – real papel da inovação.
Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objetivos.
Para Drucker, o empreendedor sempre busca a mudança, reage e explora como sendo uma oportunidade. Criando algo novo, diferente, inovando, capaz de conviver com os riscos e incertezas envolvidos nas decisões.
Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e os esforços necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.
INOVAÇÃO
A inovação é algo que beneficia a todos os envolvidos com ela, tanto