Empreendedorismo
O diagnóstico laboratorial da sífilis e a escolha dos exames laboratoriais mais adequados deverão considerar a fase evolutiva da doença. Na sífilis primária e em algumas lesões da fase secundária, o diagnóstico poderá ser direto, isto é, feito pela demonstração do treponema. A utilização da sorologia poderá ser feita a partir da segunda ou terceira semana após o aparecimento do cancro, quando os anticorpos começam a ser detectados.19
PROVAS DIRETAS
Demonstram a presença do T. pallidum e são consideradas definitivas, pois não estão sujeitas à interferência de mecanismos cruzados, isto é, falso-positivo. Têm indicação na fase inicial da enfermidade, quando os microorganismos são muito numerosos. Encontram sua indicação na sífilis primária e secundária em lesões bolhosas, placas mucosas e condilomas. O emprego de material procedente da mucosa oral deverá considerar a possibilidade de dificuldade na distinção entre o treponema e outros espiroquetas saprófitas da boca, exceto no caso do teste de imunoflorescência direta.19, 21
A – EXAME EM CAMPO ESCURO
O teste consiste no exame direto da linfa da lesão. O material é levado ao microscópio com condensador de campo escuro, em que é possível, com luz indireta, a visualização do T. pallidum vivo e móvel. É considerado um teste rápido, de baixo custo e definitivo. A sensibilidade varia de 74 a 86%, podendo a especificidade alcançar 97% dependendo da experiência do avaliador. 39, 39
B – PESQUISA DIRETA COM MATERIAL CORADO
Os métodos utilizados são: Fontana-Tribondeau, método de Burri, Giemsa e Levaditi. No método de Fontana-Tribondeau após a coleta da linfa é feito um esfregaço na lâmina com adição da prata. A prata por impregnação na parede do treponema torna-o visível. O metodo de Burri utiliza a tinta da China (nanquim). Na coloração pelo Giemsa o T. pallidum cora tenuamente (palidamente), sendo difícil a observação do espiroqueta; e, por fim, o método de Levaditi usa a prata em