Empreendedorismo
O declínio na oferta de postos de trabalho na forma tradicional vem marcando nossos dias. O mercado de trabalho está passando por verdadeira revolução, na qual o emprego formal por prazo indeterminado está perdendo espaço, surgindo à necessidade de se encontrar alternativas de colocação profissional. Essa preocupação começa a nortear a forma de agir de trabalhadores e empresas, com a proliferação do sistema de terceirização, que faz surgir um número cada vez maior de empresas com um só empregado. Esse cenário está desenhando nova realidade, na qual cada cliente é um mercado e cada empregado é um empresário. É um cenário no qual empresários, com suas empresas, trabalham dentro de outras organização, num sistema que começou no ramo automobilístico, com os chamados 'sistemistas'. Este é um sistema que, de certa forma, força a pró-atividade e iniciativa dos colaboradores da empresa, e cria nova dinâmica empresarial indispensável ao contexto organizacional atual.
O termo intra-empreendedorismos foi utilizado pela primeira vez em meados da década de 80 pelo consultor de administração Gifford Pinchot III. Após quase duas décadas, este termo foi adicionado ao dicionário, tendo como significado a pessoa que, dentro de uma grande corporação, assume a responsabilidade direta de transformar uma ideia ou projeto em produto lucrativo através da inovação e de assunção de riscos.
Sendo assim, o individuo intraempreendedor é aquele cujo perfil é empreendedor, mas ao contrario dos empreendedores que utilizam este potencial de inovação para seu próprio e único ganho, o intraempreendedor utiliza este potencial para colaborar com o avanço da organização qual participa. O intraempreendedor adota uma forma de pensar diferente do típico empregado.
Mas esta relação não acontece em todas as organizações existentes. Para que este potencial dentro dos funcionários seja utilizado é necessária a criação de condições para que o funcionário se comporte como dono do