Empreendedorismo
Aplicação dos princípios de empowerment em uma média empresa
Reinaldo Gomes Júnior (Fundação Vanzolini/SP) – reigi@uol.com.br João Amato Neto (POLI/SP) – amato@usp.br
Resumo O presente estudo tem o objetivo de discutir o desenvolvimento do princípio do empowerment em uma empresa química de médio porte, a partir da análise da mudança de comportamento dos profissionais de compras face o desafio da melhoria de performance da área nesta organização com o uso da Gestão Participativa.. Palavras-chave: Liderança, empowerment, gestão participativa. 1. Introdução Executivos e acadêmicos concordam que a utilização adequada dos recursos humanos assume cada vez maior importância na busca de vantagem competitiva para as empresas dentro dos cenários atuais de alta concorrência e imprevisibilidade. As pessoas têm nas empresas mais que um simples lugar de trabalho. As organizações são ambientes de interação e representação (FREITAS, 1999) formadas por um aglomerado de grupos sociais (MAXIMIANO, 2004) formais e informais, com os quais o indivíduo se relaciona. O profissional dentro deste contexto não é somente um recurso produtivo. É necessário compreendê-lo em sua totalidade. Seu desempenho sofre influências da maneira como é gerenciado, de suas relações com outras pessoas e grupos sociais, cultura, clima organizacional e motivações pessoais. Em sua grande maioria as empresas brasileiras de pequeno e médio porte têm suas atividades projetadas exclusivamente segundo a perspectiva da divisão das tarefas operacionais, sem levar em consideração as necessidades de auto-estima e desenvolvimento pessoal dos colaboradores. Este critério acaba alienando os funcionários e a alienação, por sua vez, reduz o comprometimento e afeta o desempenho no trabalho (SLACK, 2002). As gerências, que têm entre outras funções a responsabilidade pelo trabalho das pessoas a partir da autoridade a elas concedidas, são influenciadas pelo