Empreendedorismo
Este foi o século americano. De Ford a Gates, os Estados Unidos dominaram a cena na era da administração,do automóvel e do computador.
Os últimos 100 anos passarão para a história da humanidade e dos negócios como o século americano. Nenhuma outra sociedade produziu tanto poder político, exuberância econômica ou um número tão grande de gênios dos negócios quanto os Estados Unidos, a pátria da livre iniciativa, o berço do moderno homem corporativo. O gosto pelo risco foi e tem sido o principal motor da economia americana. Dos 20 empreendedores retratados nas próximas páginas, 13 são americanos. Quatro dos estrangeiros fizeram fama e fortuna nos Estados Unidos: os russos Louis Mayer, da MGM, e David Sarnoff, da RCA, o publicitário inglês David Ogilvy e o cubano Roberto Goizueta, da Coca-Cola. Os três restantes - Konosuke Matsushita, Akio Morita e Eiji Toyoda - representam o milagre que transformou o Japão na segunda mais próspera economia capitalista do mundo.
Homens (sim, este foi um século masculino, sobretudo nas corporações) como Henry Ford, Ray Kroc e Bill Gates são, ao mesmo tempo, formadores e produtos da sociedade de massa. Cada um a seu modo, eles construíram e alteraram o cenário corporativo e influenciaram a forma como as pessoas se relacionam, se comunicam, se movimentam, se divertem, trabalham, ganham e gastam dinheiro, vivem.
O século foi marcado pela massificação, em todo o mundo, daquelas que talvez sejam as mais importantes inovações dos últimos tempos: o automóvel e o computador. Ao criar o Modelo T, Henry Ford ergueu as bases da classe média americana. Os Estados Unidos e o mundo não seriam os mesmos sem os mainframes da IBM, o Windows de Bill Gates ou a Internet. Essas duas indústrias mudaram a velocidade com que as coisas acontecem e passaram a ser decisivas para distinguir este século dos demais.
O século 20 é também o século da administração. Em 1909, Frederick Taylor publicou o clássico