Empreendedorismo
A ação empreendedora é fundamental para o desenvolvimento de um país, uma vez que é por meio dela que as riquezas são geradas. Os indivíduos que abrem um negócio são considerados empreendedores, por oportunidade, necessidade ou por opção. No caso do Brasil, os novos negócios estão fortemente concentrados nas micro e pequenas empresas (MPE), que em conjunto, equivalem a 99,2% das empresas formais. Desta forma, este artigo tem por objetivo analisar a ação empreendedora nas MPE, contextualizando essas empresas no cenário nacional identificando os fatores de sucesso e fracasso nos pequenos empreendimentos, passando pelas ações públicas voltadas para esse segmento
Introdução
Existe um crescente interesse nacional e internacional em estudar temas voltados ao empreendedorismo, uma vez que a geração de novos negócios está diretamente ligada à prosperidade das nações e a ação empreendedora é o processo dinâmico pelo qual se pode criar e gerar mais riquezas. Essa prosperidade é obtida por pessoas que assumem riscos seja em termos de patrimônio, tempo ou comprometimento, chamados de empreendedores que podem ser encontrados em diversas situações.
O empreendedorismo está arraigado na cultura brasileira, o que coloca o Brasil no ano de 2005, entre as nações onde mais se criam negócios, através de abertura de novas empresas, situando-se em sétima colocação entre os trinta e cinco países participantes do GEM (Global Entrepreneuship Monitor), que atualmente é coordenada pela London Business Shchool e o Babson College (EUA). (SEBRAE et al., 2006, p. 11).
Ao mesmo tempo em que o Brasil é um dos países onde são gerados significativos números de pequenos negócios, é também onde ocorre expressiva taxa de mortalidade das MPE. Destas, 59,9% não passaram do quarto ano de existência (SEBRAE, 2004, p. 11).
Empreendedores
Dornelas (2001, p.19-20) afirma que o papel do empreendedor sempre foi fundamental na sociedade e que diante das transformações ocorridas no