empreendedorismo

O empreendedorismo se originou na França entre os anos 1253 e 1289 com base na palavra em latim entrepreneur, que incorporou tal qual ao vocabulário inglês para designar empreendedor, significando “aquele que se encarrega e que faz alguma construção ou outra coisa.” Derivando do particípio presente entreprendre segundo Laboratório (ATILF, 2006). Em 1934 surge o termo entrepreneurship qualificando a atividade de organizar, controlar, e de supor riscos de uma empresa ou negocio (OED, 2006) traduzindo para o português empreendedorismo que possui conotações de coragem e liderança.

Say (1803, 2002, p.60), economista francês, em seu livro ‘Traité d’économie politique’ acreditava que o empreendedor é um ser dotado de características ligadas a inovação. Além disso, observou a inexistência do termo empreendedor no idioma inglês:

Nos séculos XVIII e XIX, Cantillon (1880 - 1734) acreditava que empreendedor era uma pessoa que adquiria matéria-prima, processava e revendia depois com um preço incerto; caso lucrasse ele inovaria, e assim introduziu o conceito de capitalista de risco. “Em sua obra ‘Essai sur la nature du commerce em général”, Cantillon (1755, 2003, p 30-33) utilizou o termo entrepreneur para designar o empresário que corre riscos em função de sua atividade, seja o produtor, o atravessador ou o comerciante.

Joseph Schumpeter (1883 – 1950) foi o primeiro teórico a observar e destacar a importância do empreendedor na economia, afirmando a ser este o motor da economia capitalista. Este estudo científico apresentou avanços estruturando-se basicamente em duas correntes: a econômica e a comportamental. Em sua teoria, ele prevê também a mudança, através de inovação, principalmente por meio da “destruição criativa”, um processo que introduz o novo e gera desenvolvimento e riqueza para uma nação, esta, induzida pelo empreendedor para uma nova qualidade de um novo bem.

Para Schumpeter (1983, apud SILVA E MACHADO 2008), o empreendedorismo é algo que