Empreendedorismo
Vários autores têm realizados pesquisas sobre o tema empreendedorismo e os estudos sobre este assunto têm sido grandemente aprofundados nos últimos 30 anos. Schumpeter (1997) afirma que o empreendedorismo consiste em fazer as coisas acontecerem, o empreendedor é responsável pela destruição criativa através da constante inovação. No conceito capitalista e burocrático o empreendedor tem a função social ao promover a inovação e crescimento econômico.
Para Zahra (2000, apud Seiffert, 2005), o empreendedorismo engloba atividades de criação, renovação ou inovação, que ocorre dentro ou fora da organização, inovando em processos, produtos e mercados. Zahra acrescenta que o empreendedorismo refere-se ao processo de criar novos negócios em organizações existentes para aumentar a lucratividade e fortalecer sua posição competitiva ou renovar estrategicamente o negócio existente.
Dolabela (1999, p. 43), conceitua empreendedorismo como um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação e acrescenta:
“O empreendedor é um trabalhador incansável. Como gosta do que faz, trabalha a noite, em finais de semana. Mas ele tem consciência da qualidade que deve impor às suas tarefas, ou seja, visa sempre os resultados, e não ao trabalho em si.” (DOLABELA, 1999, p.61).
Nesta mesma linha de raciocínio de Dolabela (1999) temos o relato de Drucker (2003) que considera o empreendedor como não capitalista, embora ele precise de capital para desenvolver o seu empreendimento e também não é um investidor, apesar de assumir riscos, fato relativo a todos os que se envolvem em qualquer atividade econômica. A essência da atividade econômica é o comprometimento de recursos atuais em expectativas futuras, também não é caracterizado como empregador, pois pode trabalhar sozinho e exclusivamente para si mesmo.
Ano a ano,