Empreendedorismo Social
Considerado pelo dossiê como o negócio mais promissor do planeta, o empreendedorismo social busca algo a mais que a oportunidade de lucro. Seus profissionais estão à procura de uma satisfação pessoal ao inovar pensando nas necessidades de uma população menos favorecida. Tratase da criação de novos recursos a fim de desenvolver alguma ferramenta que sirva como solução de problemas sociais, ambientais, financeiros, na área da saúde e educação.
Como as ONGs, os negócios voltados para esta área, recebem doações. Entretanto, mantêmse com a própria receita, como no caso das farmácias OneWorld e Medicine360 – sem fins lucrativos e que desenvolvem remédios para doenças relacionadas com a pobreza, da norteamericana Victória Hale.
A “engenharia gandhiana”, que significa conseguir mais com menos para mais pessoas, tem tomado grandes proporções em nosso país, considerado referência na área, onde os empreendedores sociais não são mais separados dos negócios e fizeram passar para metade o número de miseráveis.
Não estão ligados a busca do lucro, modismo ou qualquer relação capitalista, trazem serviços indispensáveis. Inserem pessoas na economia, oferecendo o produto por um preço simbólico, para que, futuramente, possam ser consumidoras de marcas maiores.
Vale lembrar que os empreendedores sociais não estão ligados apenas a pequenas empresas.
Projetos como o Grameen Danone Foods que veio da união do Grameen Group e da Danone criaram iogurtes fortificados. Uniram a melhora da saúde com a ajuda no social, uma vez que gerou empregos, aumentou o lucro de pequenos produtores com o baixo preço com que era comercializado. Meio as inovações do empreendedorismo social, estão os microcréditos. Oferecem pequenos valores com juros baixos para um público definido, sendo eles microempreendedores informais.
Agora são encontrado em grandes bancos, tendo maior acesso mas com o receio de que percam o seu objetivo inicial que é o de ajudar os menos