Empreendedorismo Social

O sistema Fordista baseou-se em uma linha de produção. Era composto de uma esteira rolante que conduzia os automóveis, e cada um de seus funcionários produzia uma parte de cada um dos veículos, sem precisar mover-se. Isso, além de acelerar o processo, exigia menor capacitação dos funcionários, uma vez que só precisavam ser treinados para executar uma única tarefa, e não a montagem do carro completa.

Ao assistir o filme “Vida de Inseto” observamos que o funcionamento da colheita ocorre em uma estrutura Mecanicista, que tem por conceito um projeto montado como peças mecânicas. O operário que é representado nesse caso pelas formigas-operárias, não pensa, se resume a simples execução da tarefa, não enxerga a situação como um todo, mas só como uma etapa, assim como ocorre no sistema Fordista. Sendo assim, quando um problema e/ou imprevisto ocorre – no filme a representação da situação adversa é a folha que cai bloqueando o caminho conhecido pelos operários – o operário mecanizado, não sabe como agir mediante a nova realidade, se vê obrigado a esperar que alguém considerado superior, que no caso pode ser um supervisor, tome a decisão por ele, lhe explique o que fazer. Não há no sistema mecanicista o poder e nem a autonomia na tomada de decisão por parte do operário.

Também há a presença do conceito da Teoria X, onde não se tem espaço para a criatividade, quando a formiga Flik tenta inovar o sistema da colheita de grãos com uma máquina por ele inventada. Uma vez que o processo de colheita é estagnado e não possui mudanças ele é absolutamente rechaçado e desencorajado a utilizar sua ideia que é na hora descartada e inutilizada.
Com a chegada de Hopper – o gafanhoto “chefe”- as formigas sentiram-se totalmente ameaçadas, com medo e também surpresas com a descida dos gafanhotos ao formigueiro, pois a rotina por eles seguida era pegar a colheita e partir logo em seguida.
Nesse momento, os gafanhotos valeram-se da opressão e da ameaça para instituir que as formigas