Empreendedorismo Feminino_Resumo

Empreendedorismo Feminino

As discussões sobre carreira assumem actualmente dois rumos: um deles foca o papel da pessoa, e o outro, o da organização. Na perspectiva das pessoas, destaca-se a responsabilidade pela gestão do próprio desenvolvimento e competitividade profissional (Dutra, 1996).
De acordo com Duarte (2004), a questão do equilíbrio entre as interacções e actividades de trabalho e as interacções e actividades relativas à família está se tornando fundamental nas reflexões das pessoas acerca de suas competências e aspirações, onde devemos vislumbrar “trajectórias de vida”, nas quais os indivíduos progressivamente projectam e constroem suas próprias vidas, incluindo seus percursos profissionais. Estas novas concepções da vida de trabalho reconhecem que a carreira pertence à pessoa e não à organização.
Neste contexto, o empreendedorismo constitui-se como um tema central, abrangendo diversas dimensões tais como o de motor para novas oportunidades, mudança e crescimento económico, de geração de riqueza e bem-estar social e portanto, de promoção da inclusão social.
A nova tónica que vem permeando os estudos sobre o empreendedorismo volta-se para o empreendedorismo feminino. As mulheres têm adquirido posições de destaque na economia e nos negócios e detém, actualmente, uma fatia importante dos empreendimentos em muitos países.
Diferentemente do que ocorria no passado, hoje o empreendedorismo é visto como uma opção de carreira e o papel das mulheres em projectos empreendedores é cada vez maior, sendo mesmo encaradas como canais desta grande mudança.
O empreendedorismo feminino ganha importância para a economia mundial e desperta muito interesse pelo tema.
As barreiras encontradas pela maioria das mulheres quanto ao reconhecimento e a ascensão nas organizações, a dificuldade de exercer seu estilo natural de liderança e a falta de compreensão que o mundo dos negócios tem em relação ao cuidado com as outras responsabilidades que possuem, acabam por