Empreendedor
Essa matéria foi publicada na Edição 437 do Jornal Inverta, em 04/07/2009
O liberalismo em suas vertentes políticas e econômicas pode ser datado desde os séculos XVIII e XIX, a partir da obra de Adam Smith, sobre a ideia liberal de uma competição saudável para a sociedade, onde o Estado se faria desnecessário a partir do “controle invisível” que o mercado exerceria através da livre iniciativa da oferta e da procura, sendo comungado com o fundamento da ética individualista proposto por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, e sua concepção filosófica hedonista.
Neoliberalismo e o sufocamento da classe trabalhadora , Ronald Reagan, e o Chanceler alemão Helmut Kohl, também ficariam conhecidos como grandes líderes neoliberais anticomunistas.
Pode-se constatar que o estado neoliberal atua como a forma estatal necessária para a nova etapa de acumulação do capital, através da privatização dos meios de produção e das empresas estatais, da desregulamentação da atividade privada e da liberalização quase que irrestrita do comércio e dos fluxos de capitais (como fica evidente na presente crise econômica), e muito destacadamente através de organismos internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, no processo de celeridade de acumulação e transferência do capital dos países pobres para os países ricos.
Filósofos e Historiadores em geral, já apontam algumas das principais consequências do neoliberalismo, onde mesmo nos países mais ricos elevam-se consideravelmente os índices de desemprego, fome, miséria e diversas outras formas de violência diretamente ligadas com a diminuição do poder aquisitivo de parcelas significativas da população. A desnutrição, como aponta a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) em relatório divulgado no último dia 19, atingirá a marca de 1,02 bilhão de seres humanos, em decorrência da atual crise econômica. A diminuição dos gastos estatais se caracteriza no