Empirismo
Empirismo é a escola do entendimento filosófico relacionada à ideia do conhecimento, que imagina estar na experiência de todas a as coisas. Durante a passagem dos anos, diversos autores se dedicaram ao estudo dessa corrente filosófica de pensamento, abordando questões sobre a importância de entender não apenas o conhecimento intelectual e sim, a junção entre esse e o conhecimento da experiência.
O empirismo possui como base a concepção que propaga a ideia de que o ser humano jamais conseguirá atingir a verdade de forma absoluta, visto que o mesmo tem seu conhecimento fixo nos fatos e, por mais que os observe jamais conseguirá enxergar a necessidade exata desses.
O seguinte trabalho explicará o surgimento do empirismo, descrevendo as ideias trazidas por esse e analisando as reflexões do empirista John Locke, principal defensor do Empirismo.
2. EMPIRISMO
2.1 SURGIMENTO DO EMPIRISMO
O empirismo foi definido pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII, Locke defendia a tese de que a mente seria uma espécie de quadro em branco e que sobre esse quadro é gravado o conhecimento, que tem como base a sensibilidade.
O surgimento do empirismo se deu pelo problema da falta de conhecimento, que abriu espaço para uma crítica do idealismo e do racionalismo francês. Os empiristas buscavam desfazer as ideias racionais trazidas por filósofos como Descartes que explicava o conhecimento humano através da experiência do individuo de ideias inerentes, e difundiam a explicação de que o conhecimento surgia a partir da experiência, eliminando desse pensamento a noção de ideias inatas, considerando problemática e obscura.
Enquanto o racionalismo tem em suas crenças um horizonte amplo e superior a razão do homem e dermarcador de sua existência, o empirismo trouxe ao homem a possibilidade de inventar e se fazer o centro de seu próprio universo, baseando suas verdades de acordo com os acontecimentos.
2.2 CARACTERÍSTICA