Empirismo
Idade Média: o nominalismo Durante quase toda a idade Média, o pensamento cristão subordinou a filosofia aos dogmas da religião, fazendo as preocupações com a experiência sensível darem lugar as ideias abstratas, como deus e a trindade, que não poderiam ser comprovadas experimentalmente. Mas no século XI surgiu na filosofia medieval uma corrente chamada nominalismo. Segundo essa corrente, os termos que designam ideias abstratas ou universais não seriam correspondência no mundo real, sendo conceitos que existiriam apenas no papel. Só os nomes que designam indivíduos e coisas que a experiência pode comprovar corresponderiam à verdade filosófica. No século XIV essas ideias foram desenvolvidas e levadas a extremos pelo filósofo inglês William de Ockham, que separou a filosofia da religião; para ele, a filosofia deveria ocupar-se dos dados obtidos pela experiência sensível. O nominalismo anunciou o final da filosofia da idade Média e abriu caminho para o pensamento da Renascença, onde o empirismo assumiria sua função moderna.