empirismo e racionalismo
Na época que Platão viveu (séc. IV a. C.), era muito comum a visão de que o homem conhece a partir dos seus sentidos. No entanto, para muitos sábios da época, o conhecimento não só começava como também não poderia ir além da sensibilidade. Platão considera o espírito humano peregrino neste mundo e prisioneiro na caverna do corpo. Pensava que este deve transpor este mundo e libertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação do inteligível, para o qual é atraído por um amor nostálgico, pelo Eros platônico.
Podemos definir a teoria das Ideias dizendo que o mundo sensível é apenas uma cópia do mundo ideal, e que o objeto da ciência é o mundo real das Ideias. O mundo inteligível é estudado na dialética, e o mundo sensível é o domínio da opinião.
Segundo Platão, o conhecimento humano divide-se em dois graus: o conhecimento sensível (não sabe que o é, de onde pode passar o conhecimento diverso, cair no erro sem o saber), e o conhecimento intelectual, que parte do primeiro conhecimento, mas que dele não se pode derivar (sabe que o é, não podendo de modo algum ser substituído, errôneo).podendo de modo algum ser substituído, errôneo.
Platão parte do conhecimento empírico, sensível, para chegar ao conhecimento intelectual. . O conhecimento sensível deve ser superado pelo conhecimento conceptual. O conhecimento sensível não pode explicar o conhecimento intelectual, que tem por sua característica a universalidade, e ainda menos pode o conhecimento sensível explicar o dever ser, os valores de beleza, verdade e bondade, que estão efetivamente presentes no espírito humano, e se distinguem totalmente da fealdade, erro e mal posição. Platão pensa que é a inteligência que garante a estabilidade dos seres sensíveis. Pensa que deve existir