empirico
Além disso, Berger constrói a argumentação do que ele denomina "sinais de transcendência" e "gestos humanos prototípicos", afim de tentar realizar uma aproximação da significação teológica a partir de um pensamento antropológico. Para ele, os sinais de transcendência irão representar fenômenos ordinários que estão presente em nossa realidade (natural), mas que apontam para além dessa mesma realidade – ele desconsidera o conceito "arquétipo" apresentado por Jung –, e que são manifestadas a partir dos gestos humanos prototípicos. Sua argumentação irá, essencialmente, basear-se em algumas características humanas:
– iniciando com a propensão para a ordem, que ele denomina por argumento da ordem, presente no ser humano (conceito explorado pelo filósofo Eric Voegelin em Ordem e História). Esse conceito nada mais é que a capacidade humana de construir, propiciar e tender para uma ordem relativizada em relação à sua realidade, situações concretas, seu mundo natural, cuja ausência gera o terror