Emissões atmosfericas
O universo das emissões atmosféricas
e a atuação do setor industrial
26 Revista Meio Ambiente Industrial
Julho/Agosto 2009
Fotos: Holcim
A indústria vem buscando, nas últimas décadas, além de soluções para a mitigação das emissões atmosféricas provocadas pelas suas atividades, meios para prevenir tais emissões, através de iniciativas próprias envolvendo a aplicação de conceitos e tecnologias
Por Lilian Quintanilha
S
egundo definição na Resolução Conama – Conselho
Nacional de Meio Ambiente nº 03-90, poluente atmosférico é toda e qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos em legislação, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.
O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. A variedade das substâncias que podem ser encontradas na atmosfera é muito grande, o que torna difícil a tarefa de estabelecer uma classificação.
A medição sistemática da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes, definidos em função de sua importância e dos recursos disponíveis para seu acompanhamento.
Os grupos de poluentes que servem como indicadores de qualidade do ar, adotados universalmente e que foram escolhidos em razão da frequência de ocorrência e de seus efeitos adversos, são:
- MP – Material Particulado
Inclui Material Particulado, PTS – Partículas Totais em
Suspensão, MP10 – Partículas Inaláveis e FMC – Fumaça.
Sob a denominação geral de “Material Particulado” se encontra um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno