Emissão de dinheiro e Inflação
Fabricar mais moeda em momentos de crise é mais um problema do que uma solução. Isso porque o excesso de moeda em circulação cria um desequilíbrio na economia como um todo, acarretando em um aumento geral dos preços das mercadorias – criando altos índices de inflação - e fazendo com que o dinheiro perca seu valor.
A inflação, por sinal, é um dos maiores problemas que uma economia pode ter, pois ela tem o poder de corroer os salários ao diminuir os ganhos reais, gerando conseqüências graves, como a destruição do orçamento das famílias e afetando principalmente, as de baixa renda.
Na economia, não se emite moeda aleatoriamente. Se o segredo fosse só imprimir moeda, os países pobres africanos só precisariam emitir dinheiro para ficarem ricos. Antes de tudo, é necessário que haja um equilíbrio entre a produção de bens de um país e a quantidade de dinheiro. Isso porque o processo de impressão de moeda é fácil e rápido, porém a produção de bens não segue o mesmo ritmo.
Uma economia saudável cresce porque o volume de mercadorias fabricadas e a quantidade de dinheiro aumentam juntos. Agora, se o governo resolve fabricar mais moeda enquanto a produção permanece a mesma, os preços sobem! Mas se o preço de um produto sobe, é necessário mais moeda para comprá-lo, ou seja, a inflação também promove a desvalorização da moeda.
Por isso, é que em momentos de crise, a emissão de moeda só é feita em último caso. Os ministros da fazenda tomam suas atitudes de acordo com o desempenho dos índices macroeconômicos em geral e o Banco Central desenvolve política monetária de acordo com o risco de inflação que o país enfrenta.
Quando um governo começa a imprimir mais moeda do que a economia pode suportar a inflação aumenta. Isso acontece devido a quantidade de dinheiro disponível no mercado, que aumenta de forma não natural.
Em geral, com mais dinheiro no mercado as pessoas