Emina Licao De Discrimina O
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Análise sobre o filme: Uma aula de discriminaçãoNo Filme “Uma aula de discriminação” a professora Annie Leblanc observou que os alunos estavam envoltos em uma teia discriminatória, tecida no cotidiano, por frases ditas por seus pais, pela mídia impressa, televisiva e etc. Situações rotineiras que “naturalizavam” a crença de que o gênero humano é universal, mas formado por diferentes espécies humanas: homem, mulher, negro, alto, baixo, inteligentes e etc. As citações das crianças, como em “ eu acho que na tevê os negros são pobres”,“ negros tem tendência a roubar, a serem maus e violentos”, pressupunha uma urgente intervenção : acabar com a discriminação em sua turma, sendo ela qual fosse.
A docente, lançando mão da experiência que amparava-se em bases científicas sólidas, dividiu a turma em dois grupos- altos e baixos, burros e inteligentes- onde os alunos puderam vivenciar a discriminação e o preconceito de seus colegas. Mas, para a frustração da educadora, constatou-se que quem era oprimido virava opressor e vice- versa. Lamentável pois, apesar das intervenções pedagógicas realizadas a partir de livros, acontecimentos concretos entre outras, o aprendizado ambicionado- acabar com o preconceito e discriminação em sala de aula- não surtira o efeito desejado. Apesar das intervenções, neste sentido, acontecerem desde o maternal,1ª, 2ª e na 3ª!”.
Fico alarmada pela experiência frustrante da professora francesa, pois, apesar da sistemática de ensino combater a discriminação e o preconceito desde as “séries iniciais” a metodologia da docente ficou presa na teia da “causa natural” incutidos na mente dos alunos, que tornam sentimentos, comportamentos, idéias, valores iguais para todo o gênero humano. É fato que a escola precisa ser tratada como um espaço de proteção de Direito das crianças, dos jovens, dos adultos, dos velhos, dos vulneráveis sociais, entre outros. O Brasil tem limitado a escola à função do aprendizado; da atividade cognitiva e do