emilia contabilidade 1
1. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
1.1. IINTRODUÇÃO
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) ainda não é obrigatória no Brasil. Sendo assim, e acompanhando o entendimento adotado pelos autores do livro Manual de
Contabilidade das Sociedades por Ações, autores Sérgio de Iudícibus, Eliseu Martins e
Ernesto Rubens Gelbcke, editora Atlas, sexta edição, o presente capítulo adotará determinadas orientações do (Fasb), Financial Accounting Standards Board, e do (lasc),
International Accounting Standards Committee, órgão que estabelece normas internacionais de contabilidade, uma vez que, de acordo com aqueles autores é bem provável que a norma que tornar obrigatória no futuro a elaboração da DFC deverá ser influenciada por aqueles dispositivos internacionais.
1.2. FINALIDADE
As demonstrações financeiras elaboradas de acordo com a legislação brasileira(Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração de Origense Aplicações de Recursos e Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados) traduzem,para os leitores, a posição patrimonial da empresa, o resultado apurado pela sociedade e adestinação dos lucros apurados. Tudo pelo regime de competência. Acontece que umaempresa necessita de recursos para sobreviver e estas demonstrações não costumamdetalhar como esta posição da empresa, ou seja, como se comportou seu fluxo de caixa(passado), como está no presente e tampouco a sua projeção futura.Para suprir esta falta de informações é que surge a necessidade de se elaborar aDemonstração do Fluxo de Caixa (DFC).As informações da DFC, analisadas em conjunto com as demais demonstraçõesfinanceiras, auxiliam os leitores a identificar:
1. a conversão do lucro contábil (apurado pelo regime de competência) em caixa;
2. a capacidade de geração futura de caixa, principalmente de seus resultados operacionais; 3. a probabilidade da empresa honrar seus