Emili dumkheim
1567 palavras
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. REGULAÇÃO DA VIGÍLIA, DO SONHO E DO SONOO Sistema Ativador Reticular Ascendente (SARA), é a estrutura da formação reticular que, presente na parte mais cranial da mesma, principalmente no mesencéfalo, é responsável pela ativação cortical e conseqüente estado de vigília. Sinais sensitivos externos (como um som de forte intensidade), ao chegar ao córtex, descem à formação reticular e sobem, fazendo conexão com centros talâmicos, até chegar novamente ao córtex, trazendo-nos ao estado vigil, se estivermos dormindo, ou ao estado de atenção (córtex pré-frontal) se acordados. Esse efeito sempre é reforçado pela parte posterior do hipotálamo, que também se relaciona com a vigília. Além disso, o próprio córtex pode estimular o SARA, mantendo-se ativado (acordado), utilizando para isso o poder da vontade, de centro físico inexistente ou ainda desconhecido. Certas drogas ativadoras corticais também agem nesse mecanismo para manter o córtex “ligado”.
Já certas áreas da formação reticular, presentes na ponte e no bulbo, “desligam” ativamente o córtex cerebral, induzindo ao sono. A partir de uma fase inicial de grande relaxamento muscular, entra-se na fase de sono propriamente dito que, do ponto de vista eletroencefalográfico, não é homogêneo. Cabe aqui uma breve descrição dos padrões eletroencefalográficos de vigília e sono.
Durante a vigília, o eletroencefalograma (EEG) demonstra um padrão dessincronizado, com ondas assimétricas de alta freqüência (14 a 24 ciclos/s) e baixa amplitude, as ondas beta. No relaxamento, no transe hipnótico e no estado de sonho surgem ondas ainda dessincronizadas, semelhantes ao padrão de vigília, mas com menor freqüência (8 a 13 ciclos/s), as ondas alfa.
Nessa fase de sonho, descoberto em 1.953 pelo pioneiro na pesquisa sobre o sono Nathaniel Kleitman, a despeito do grande relaxamento muscular, obtido por meio de suspensão da produção de alguns neurotransmissores ativadores e produção de outros inibidores, observa-se um rápido movimento