embrologia
Por possuírem dois cromossomos X, a probabilidade das mulheres serem daltônicas é mínima, mas é possível, caso os cromossomos sejam recessivos. As pessoas daltônicas têm dificuldade em perceber as cores primárias (vermelho, verde, azul). “A dificuldade em perceber as cores primárias repercute na recepção de outras cores (espectros de cores laranja, roxo, lilás), afirma o oftalmologista do Hospital Daher, o Dr. Clênio Cristiano.
Para o daltônico, Célio Martins, os momentos mais difíceis de enfrentar aconteceram na época da escola. “Quando criança, na escola, era mais complicado. Acho que à época os professores não eram bem orientados a lidar com alunos como eu. Já tirei muita nota baixa em artes, por exemplo. Hoje em dia, eu levo a situação na brincadeira”, conta Célio, que ainda diz que na vida profissional nunca teve dificuldades e hoje é assistente administrativo de uma empresa privada.
De acordo com o oftalmologista, as pessoas já nascem daltônicas, quando tem pré-disposição. “As crianças nascem daltônicas, pois é uma transmissão genética, em geral percebida na idade pré-escolar (4-5 anos) devido à dificuldade em identificar as cores”, afirma.
O daltonismo não é prejudicial à saúde, e as pessoas daltônicas podem levar uma vida normal e saudável. Atualmente não há tratamento. “Não existe tratamento para daltonismo; mas existem softwares que fazem transformações de cores visando torná-las diferenciáveis”, conclui o Dr. Clênio.