Embriologia
Malformação Congênita consiste em um termo, de uso recorrente, usado para descrever defeitos do desenvolvimento presentes na ocasião do nascimento. Estas malformações podem ser estruturais, funcionais, metabólicas, comportamentais ou hereditárias.
As causas de anomalias congênitas são freqüentemente divididas em fatores genéticos (anomalias cromossômicas) e fatores ambientais, como drogas. Muitas anomalias congênitas comuns, porém, são causadas por fatores genéticos e ambientais atuando conjuntamente. Isto se chama herança multifatorial. Em 50 a 60% das anomalias congênitas, as causas são desconhecidas
AMELIA
Malformação dos membros ocorrem em aproximadamente 6/10.000 nascimentos vivos, com 3,4/10.000 afetando o membro superior e 1,1/10.000 o inferior. As anormalidades dos membros são muito variadas, e podem ser representadas pela ausência parcial (meromelia) ou total (amelia) de uma ou mais extremidades. Algumas vezes, os ossos longos estão ausentes, e mãos e pés rudimentares estão ligados ao tronco por ossos pequenos, de formas irregulares ( focomelia).
Algumas vezes, todos os segmentos das extremidades estão presentes, mas são anormalmente curtos (micromelia). Apesar de essas anormalidades serem raras e, principalmente, hereditárias, já foram documentados casos de defeitos de membros induzidos por teratógenos. Muitas das mães dessas crianças haviam tomado talidomida, uma droga amplamente usada como sonífero e antiemético. Subseqüentemente, foi verificado que a talidomida causa uma síndrome de malformações características, que consiste na ausência ou deformações graves dos ossos longos, atresia intestinal e anomalias cardíacas. O período mais sensível para malformações dos membros induzidas por teratógenos vai da quarta a quinta semana do desenvolvimento. MÃO FENDIDA E PÉ FENDIDO
Nestas anomalias raras (deformidades em pinça de lagosta), há ausência de um ou mais dedos centrais, resultante da falta de