embriologia
Se compararmos os embriões de determinados grupos de animais, veremos que existem semelhanças entre eles, e essas semelhanças são ainda maiores que as encontradas nas formas adultas.
Se para o evolucionista as semelhanças em embriologia são evidências de uma descendência comum, para os criacionistas elas evidenciam apenas o planejamento comum de um Criador. Dado o pressuposto da criação, como os cordados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos) tinham o desígnio de reproduzir a sua espécie pelo mesmo tipo de processo reprodutivo, seria de se esperar que o desenvolvimento fosse semelhante em todos esses animais.
O animal embrionário começa a sua existência com uma união de duas células (gametas), e após essa união ocorre uma multiplicação de células que precisa operar-se durante algum tempo no mesmo tipo de meio ambiente. Além disso, muitas das estruturas que devem ser desenvolvidas de alguma forma precisam ser semelhantes (membros, cabeça, etc.). Considerando-se isso, seria natural que os embriões em desenvolvimento parecessem muito semelhantes nos estágios iniciais de seu desenvolvimento.
Nesse período entretanto, à medida em que se torna necessário que caracteres especializados correspondentes à espécie progenitora comecem a se formar, essas semelhanças superficiais dão lugar às características embrionárias distintas e apropriadas. Na verdade, essas importantes diferenças se mostram em estágio bem inicial do desenvolvimento embrionário.
Existem também, mesmo nos estágios iniciais, diferenças entre os embriões que são tão importantes como as semelhanças. O DNA de uma ave é bastante diferente do DNA de um réptil. O material genético distinto, programado para cada espécie de animal, assegura que apenas aquela espécie se desenvolva a partir daquele embrião