EMBRIOLOGIA Salvo Automaticamente
Fertilização
O local usual da fertilização é a ampola da tuba uterina, em sua parte mais longa e mais larga. Quando o ovócito não é fertilizado neste local, ele avança lentamente pela tuba e chega ao útero, onde degenera e é reabsorvido. Apesar de a fertilização poder ocorrer em outras partes da tuba, ela não ocorre no útero.
A fertilização é uma seqüência complexa de eventos moleculares coordenados, que se inicia com contato de um espermatozóide com um ovócito e termina com o embaralhamento dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto, um embrião unicelular. Falhas em qualquer dos estágios na seqüência destes eventos podem causar a morte do zigoto.
Fases da fertilização
Passagem do espermatozóide através da corona radiata que envolve a zona pelúcida do ovócito. A dispersão das células foliculares da corona radiada, que envolve o ovócito e a zona pelúcida, parece resultar, principalmente, da ação de enzima hialuronidase, libera pelo acromossoma do espermatozóide. Enzimas da mucosa da tuba também parecem auxiliar a hialuronidase. Os movimentos da cauda do espermatozóide também são importantes para sua penetração na corona radiata.
Penetração na zona pelúcida que envolve o ovócito. Esta é a fase mais importante do inicio da fertilização. A formação de um caminho para o espermatozóide passar pela zona resultado da ação de enzimas liberadas pelo acrossoma. As enzimas esterases, acrosima e neuraminidade parecem causar lise (do Gr. dissolução, ou afrouxamento) da zona pelúcida, formado, desta maneira, um caminho para o espermatozóide chegar ao ovócito. A mais importante destas enzimas é a acrosima, uma enzima proteolítica. Quando o espermatozóide penetra na zona pelúcida, ocorre a reação da zona uma mudança das suas propriedades nesta camada amorfa, tornando-a impermeável a outros espermatozóides. A composição da capa extracelular de glicoproteínas muda após a fertilização. Acredita-se que a reação da zona resulte