Embriologia do sistema cardiovascular.
Desenvolvimento Inicial do Coração
O coração começa a bater por volta do 22 ao 24 dias, inicia-se assim a circulação sanguínea no embrião e em seus anexos. Os primeiros vasos aparecem no mesoderma, membrana que reveste o saco vitelino.
O primeiro sinal do coração aparece no fim da terceira semana na área cardiogênica. Um par de cordões endoteliais (denominados cordões angioblásticos) aparece e logo sofre canalização para formar os tubos endocárdicos. Estes tubos se aproximam um do outro e fundem-se, formando um único tubo cardíaco.
Durante a formação da prega cefálica, o tubo cardíaco e a cavidade pericárdica vão se situar em posição ventral ao intestino anterior e em posição caudal à membrana orofaríngea. O coração se alonga e forma dilatações e constrições alternadas: o tronco arterioso, o bulbo arterioso, o átrio, o ventrículo e o seio venoso.
O tronco arterioso é contínuo cefalicamente, com o saco aórtico, do qual nascem os arcos aórticos. O seio venoso, recebe as veias umbilical, vitelina e cardial comum. Inicialmente o coração é um tubo razoavelmente reto, mas logo se curva sobre si mesmo, formando uma alça bulbo ventricular em U.
O coração em desenvolvimento é composto de um tubo endotelial separado de outro tubo. O miocárdio primitivo é composto por um tecido conjuntivo gelatinoso, chamado geléia cardíaca.
Circulação primitiva
20 a 24 dia começam as contrações do coração primitivo que ocorrem por ondas peristálticas que têm início no seio venoso e forçam o sangue através do coração tubular. O sangue primitivo forma-se na parede do saco vitelino durante a terceira semana e passa para o seio venoso do coração
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