EMBOLIA Trabalho F
GOIÂNIA
2013
EMBOLIA AMNIOCASEOSA
GOIÂNIA
2013
ÍNDICE
1. Introdução 4
2. Epidemiologia 5
3. Fatores de risco 6
4. Fisiopatologia 7
5. Manifestações clínicas 9
6. Diagnóstico 11
7. Manejo clínico 12
8. Conclusão 13
EMBOLIA AMNIOCASEOSA
1. Introdução
A embolia amniocaseosa também denominada de embolia amniótica ou embolia por fluido amniocaseoso, e, mais recentemente, de síndrome anafilática da gravidez, constitui uma síndrome patológica rara e muitas vezes fatal, que surge como complicação obstétrica; cuja etiologia tem por base a passagem de elementos fetais para a circulação materna durante o parto via vaginal ou cesariana, no pós-parto imediato ou durante a gravidez, sendo considerada uma das causas de morte súbita em obstetrícia (MELETTI, MIRANDA, 2008).
A embolia por líquido amniótico foi descrita inicialmente em 1926 por Ricardo Meyer, chefe do laboratório de Patologia da Faculdade de Medicina de São Paulo. Porém, somente recebeu mais notoriedade após a publicação dos trabalhos de Steiner e Lushbaugh em 1942 e Levam e Raz em 1969, que descreveram 14 óbitos de parturientes com presença de células epiteliais fetais na circulação pulmonar, rins, fígado e encéfalo (MELETTI, MIRANDA, 2008).
Os estudos mais recentes foram conduzidos por Clark et al., visando compreender melhor a embolia. Clark e seus colegas da Universidade de Medicina de Utah criaram, em 1988, um banco de dados nacional visando ao registro dessa complicação obstétrica. Além disto, procederam a uma série de experimentos em animais e seres humanos, tornando a patologia amplamente aceita e reconhecida (LEÃO, PEREIRA E SILVA, 2009).
Apesar de rara, a embolia por líquido amniótico é um evento catastrófico, associada a altos índices de mortalidade para o binômio materno-fetal e morbidade, em decorrência, principalmente, das sequelas neurológicas de longo prazo. Ademais, é considerada uma causa comum de