Em vista da instantaneidade de novos meios de imagem e de som, qual o futuro do jornal?
Com o surgimento da mídia digital, surgiram também especulações de que o jornal impresso seria ameaçado a se extinguir. Porém em outros dados da história o surgimento de alguns meios também provocavam incertezas no universo da comunicação.
Nos anos 40, com o surgimento da televisão, havia rumores de que o rádio ficaria no passado. Ele perdeu forças ao longo do tempo, mas sobreviveu aos avanços da tecnologia. Tornou-se um meio de comunicação de segundo plano, ou seja, enquanto uma pessoa ouve rádio certamente estará executando uma atividade paralela (como dirigir ou cuidar dos afazeres domésticos), porém ainda assim o rádio não desapareceu. O mesmo aconteceu com a tv com o surgimento da internet, contrariando ao que todos pensavam a tv solidificou o seu espaço e se reinventou para se proteger.
Essa especulação não invade a nossa realidade. A instantaneidade dos novos meios é, sem dúvidas, um fator diferencial, mas a experiência sensorial de ter um jornal em mãos e transporta-lo para qualquer lugar ainda tem o seu valor. Além de que o jornal tem o poder de juntar as notícias mais importantes dentro das últimas 24 horas, acompanhadas por uma interpretação ou comentário.
Portanto a ameaça que as novas tecnologias trazem para o jornal não é propriamente o impacto de uma possível extinção e sim na maneira de como ele é feito. Trazendo conteúdo de qualidade, mais cuidadoso e zeloso do que costumamos a ler na internet sempre haverá espaço para o jornal em nossas vidas.
By: Monnique