Em São Paulo, PM simula esquema da segurança para a Copa do Mundo
Também foi simulado uma situação de vazamento de produto químico, com auxílio do Corpo de Bombeiros, treinamento em caso com reféns e também com o apoio do Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) para lidar com artefatos explosivos. Além disso, um helicóptero foi usado para levar feridos a hospitais de referência. O coronel Wagner Tardelli explicou que essas atividades já são treinadas nos quartéis.
"O desejo é que tudo transcorra da forma mais tranquila na Copa, com o Brasil vencendo o torneio", afirmou. Em um primeiro momento, não haverá policiais dentro dos estádios durante a Copa, mas eles ficarão nos arredores dos estádios e vão atuar em caso de necessidade. "Só faremos alguma coisa se os stewards (seguranças privados) não derem conta. Nossos acessos são limitados", disse, destacando que a polícia estará de prontidão para atuar.
Tardelli, porém, não revelou a quantidade do efetivo que poderá ser usado nesses casos. O coronel também garantiu que todas as seleções receberão tratamento igual, mesmo com as equipes do Irã e dos Estados Unidos ficando hospedadas em São Paulo.
Além disso, destacou que a PM não tem preocupações especiais para a Copa e está pronta para lidar com as manifestações. "O Brasil não tem histórico de terrorismo, mas isso não é descartado nos nossos treinamentos. A preocupação seria mesmo com a quebra da ordem", disse Tardelli, confirmando que a recém-criada Tropa do Braço atuará durante o torneio. "Ele é uma tropa que faz parte da polícia, não será específica para a Copa", completou.