Em defesa da propaganda
RESUMO CAP.5
OS FUNDAMENTOS ECONOMICOS DA PROPAGANDA: TRES PONTOS DE VISTA
Duas escolas de pensamento dominaram o debate sobre os efeitos econômicos da propaganda. A escola do “poder monopolista”, associada com a corrente principal (neoclássica), e a escola de “concorrência de mercado”, associada com a teoria econômica da escola de Chicago. Uma outra escola que foi ignorada nesse debate, é a escola econômica “austríaca”.
A escola neoclássica vê a concorrência perfeita como um ideal normativa para avaliação das praticas de negocio. A propaganda perturba o equilíbrio estático da concorrência perfeita e introduz elementos “imperfeitos” de monopólio no mercado competitivo.
Esta curiosa aceitação da doutrina da concorrência pura e perfeita, por duas escolas de pensamento aparentemente opostas, exige uma analise mais elaborada. A escola austríaca de economia, ao contrario, fornece os fundamentos econômicos para uma teoria correta da concorrência e, assim, do marketing e da propaganda.
A origem da Concorrência Perfeita
A concorrência perfeita e a concepção de Adam Smith de concorrência diferem de forma significativa. Realmente, a teoria da concorrência pura e perfeita é quase inteiramente um produto dos economistas matemáticos, que postulam as condições, bastante conhecidas, de concorrência perfeita para satisfazer as equações que formulam ou, mais precisamente, para tentar fazer a realidade se encaixar nelas.
Assim, a concorrência pura e perfeita foi definida como um estado de coisas no qual tanto o produtor como o consumidor agem racionalmente para maximizar lucros e utilidades, sem nenhum controle da sua parte sobre o preço ou o caráter do produto, e sem nenhum sentido de rivalidade com seus concorrentes.
Ao contrario disso, os economistas clássicos tem uma ideia diferente de concorrência. Eles a veem como um ativo processo comportamental, no qual cada concorrente procura influenciar as condições de mercado, tentando