Em busca - filosofia
A busca da felicidade é o combustível que move a humanidade, sendo essa busca a força que empurra cada um de nós adiante. É ela que nos força a estudar, trabalhar, etc. Parece que há muitos milhares de anos, desde o tempo em que o homem vivia em cavernas e ainda não sabia escrever, que ele tem o costume de imaginar uma vida diferente. Através da história, filósofos consideraram a felicidade como o bem maior e a principal motivação para a ação humana. Porém, até pouco tempo, os psicólogos deram pouca atenção para o estudo da felicidade em detrimento do estudo da infelicidade e do sofrimento humano. A partir da década de 70, cientistas sociais e do comportamento passaram a estudar o tema. Mas, buscar a felicidade é uma meta meio vaga. Existem quatro emoções básicas e quatro comportamentos relacionados a essas emoções. São elas: felicidade-riso, tristeza-choro, raiva-tensão, prazer-orgasmo. A pessoa saudável precisa ter esses comportamentos em relação às emoções. Portanto, buscar a felicidade é uma neurose, pois estaremos jogando a energia no futuro (buscar), e além disso, negando as outras três emoções básicas (tristeza, raiva e prazer). Buscar a felicidade pode ser uma utopia inalcançável. Devemos vivenciar o agora, sem gastar energia no futuro. Para Frankl (1979), a “busca pela felicidade” é autodestrutiva: é uma contradição em si mesma. Quanto mais o indivíduo luta para alcançá-la mais se afasta dela.
A felicidade é uma meta que pode ser alcançada, mas na nossa opinião, não pode ser ‘’buscada’’, pois a felicidade é a conseqüência da forma que levamos a