Ellen Bee
A autora começa relatando que devido ter concluído seu mestrado aos 24 anos de idade e como consequência disso, ser na maioria das vezes, a mais nova em seu contexto de convivência, quando chegou perto dos seus 40 anos de idade, foi um choque dar-se conta do que acreditava ser “meia-idade”.
A definição do inicio da vida adulta, meia-idade ou velhice, é muito pessoal, essas mudanças mudam de ao longo do tempo e de acordo de um grupo para outro.
Assim, não há uma concordância definitiva sobre a maneira de dividirmos os anos de vida adulta. Mudanças físicas e cognitivas, na vida adulta, são mais graduais e variáveis, de um indivíduo a outro, se for comparado com a infância. Por convenção, a maioria dos pesquisadores do cicio de vida fazem uma divisão aos 60 ou 65 anos, a idade em que a maior parte dos adultos, nos países industrializados, aposenta-se. A segunda divisão mais comum ocorre por volta dos 40,45 anos. Esse segundo ponto de demarcação pode ser justificado mediante várias razões.
•Ele permite que se divida os anos da vida adulta em três partes praticamente iguais: início da vida adulta, dos 20 aos 40 anos, vida adulta intermediária, dos 40 aos 65 anos, e final da vida adulta, dos 65 anos até a morte.
•Ele reflete um conjunto de mudanças que costumam ocorrer no início dos 40 anos, quando os filhos começam a sair de casa e a vida profissional costuma chegar ao seu auge.
•Ele refiete o fato de que os funcionamentos físico e cognitivo excelentes, claramente presente aos 20 e 30 anos, começa a reduzir-se, de maneira perceptível e mensurável, lá pelos 40,50 anos. O ritmo da mudança pode ser gradativo, mas, sem dúvida, ocorre uma redução, após os 40 anos. Isso resulta não apenas em um aumento das taxas de doença e incapacitação, mas também na percepção do declínio físico, aos 40 anos.
■ Maturidade e envelhecimento
O estudo dos adultos, difere do