Elivania Educa O F Sica

DUARTE, Emerson; FERREIRA, Érica; ALAB, Victor. Há educação fora da escola? A regulamentação da profissão em prol da precarização no âmbito não-escolar. In BARROS, Claudia; MOREIRA, ÉRICA. Coletânea de Textos da Disciplina: Pesquisa e Prática Pedagógica I. Parte I. Belém: UEPA, 2014. p. 13 – 16.

Desde os tempos mais antigos, o ser humano ainda não havia aflorado sua capacidade de inteligência, o que na verdade acontecia era uma vida através do instinto de sobrevivência diante de conflito com outros seres ou animais, para manter a vida. E nessa sobrevivência, passou a usar a escrita e a fala pela interação e socialização em sociedade. Algo tão importante quanto à própria existência humana, pondo em prática sua inteligência, para se adaptar formando novos hábitos em sociedade utilizando uma educação deixando de lado apenas gestos e gravuras evoluindo gradativamente.
E nessa perspectiva, pode-se pensar a educação, em especial a educação física como uma cultura corporal, uma variedade de atividades e modalidades esportivas e socioeducativas com amplos conhecimentos a serem estudados e compreendidos, devido a necessidade de compreensão do próprio ser humano. Pois a emergência de novos saberes precisa ser criada e reproduzida como parte do processo de civilização humana, o que na verdade, pode ser útil em meio transformações sociais, onde, às vezes as classes oprimidas são menos defendidas.
E quando se trata de valorização da educação física no âmbito fora da escola, ainda vigora a questão do trabalhador assalariado submisso ao trabalho precário e temporário, sem tantas perspectivas de melhorias. Já que a classe dominante (elite capitalista) preocupada com o mercado consumidor, acaba por fazer os profissionais em educação física preocuparem-se em manter um trabalho e aceitar as imposições, que na verdade, visa à obtenção de lucros.
A educação fora do âmbito escolar quando se trata de educação física, atende sem dúvida aos interesses particulares de um grupo ou de uma