Eletrólise
Revestimentos Protetores
2.1. Surgimento da Galvanoplastia e sua Aplicação A galvanoplastia recebeu esse nome em homenagem ao físico e químico Italiano Luigi Galvani (1737-1798), ele descobriu o galvanismo (eletricidade na contração muscular). Os revestimentos protetores são aplicados sobre a superfície metálica, constituindo-se fundamentalmente numa barreira entre o metal e o meio corrosivo. Além do mecanismo básico de barreira, os revestimentos podem dar proteção por outros meios, tais como, proteção catódica, passivação e conseqüentemente uma vida útil maior do material revestido. O principal processo para se revestir um material é por meio de eletrólise, onde se tem uma diferença de potencial como principio. Pois a eletrólise garante uma boa homogenização na peça, o que é um fator de extrema importância para qualquer tipo de revestimento, tanto no seu bom desempenho protegendo o material quanto na qualidade final do mesmo. O revestimento protetor por eletrólise também denominado de galvanoplastia, também resulta em outros produtos como efluentes líquidos, resíduos sólidos e emissões gasosas, com um considerável grau de toxicidade.
Logo abaixo está um fluxograma de um processo de eletrodeposição em revestimentos protetores.
Fig. 01. Fonte: Roteiro complementar de licenciamento e fiscalização tipologia galvanoplastia, Governo do estado de Pernambuco Fluxograma de massa e energia de um processo de revestimento protetor.
2.2. Cobreamento O cobre é um metal de coloração avermelhada, com excelentes características mecânicas e térmicas. Mas quando se trata de revestimentos protetores ele atua como “metal de ligação”. Alguns metais não possuem boa aderência com o aço, que é a principal matéria a ser revestida hoje em dia, no entanto o cobre adere muito bem tanto ao aço quanto a outros tipos de metais. Quando desejamos fazer um revestimento protetor que não haja uma boa aderência como, por exemplo, entre aço e níquel,