Eletrólise e galvanização
Em alguns ambientes chamados de eletrolítico ou pilhas, reações de óxido-redução podem gerar eletricidade através de um processo espontâneo. Por exemplo, temos a reação entre o zinco metálico e o sulfato de cobre II, onde ocorre uma reação de dupla troca. O zinco desloca o cobre, tornando-se um sulfato e o cobre, que estava em estado liquido volta a ser metálico.
Zn (s) + CuSO4 (aq) → ZnSO4 (aq) + Cu
Para que essa reação aconteça é necessário que ocorra uma troca de elétrons entre estes elementos. O zinco sofre oxidação, perdendo elétrons para o cobre, que por sua vez os ganha, sofrendo a redução. Espontaneamente ocorre um fluxo ordenado de elétrons do cobre para o zinco servindo como corrente elétrica, e consecutivamente como pilhas.
Este processo espontâneo gera energia elétrica a partir de energia química. Para fazer o reverso, gerar energia química, precisamos de uma fonte de energia externa para forçar um processo não espontâneo que chamamos de eletrólise.
“Eletrólise é o processo de indução de reações químicas de oxidação e redução não espontâneas, pela passagem de corrente elétrica em soluções iônicas ou em sais fundidos”.
Química & sociedade. 1. ed. São Paulo: editora nova geração, 2010.
Para que ocorra a eletrólise é necessário um ambiente e alguns materiais específicos. Uma fonte de corrente continua. Dois eletrodos (condutores elétricos) de onde saem e chegam elétrons. O eletrólito, uma substancia que adicionada a água ou fundida forma uma solução condutora de corrente elétrica. Uma cuba ou célula eletrolítica, que conterá os eletrodos e o eletrólito. Esta imagem provém do Wikimedia Commons. Os eletrodos são ligados, por um fio, um ao polo positivo e o outro ao polo negativo da fonte elétrica. Assim é criado um deslocamento de elétrons pelo fio. O eletrodo que ficar carregado positivamente será chamado de ânodo e nele ocorrerá a oxidação, ou seja, a perda de elétrons. O eletrodo que ficar