eletrotástica
L A
38
38
Hoje estou elétrico!
E
rnesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava o vetor para ver se estava ou não bem equilibrado, notava que, devido ao pouco peso do dispositivo, a flecha girava movida pelo vento, sem apontar uma direção fixa (Figura 1).
Em seguida, Ernesto carregou a flecha por indução, utilizando um canudo de refresco que tinha sido carregado por atrito com um pedaço de papel. Mesmo assim, o vetor ainda girava sem parar.
Ernesto então aproximou o canudo carregado da flecha, e esta apontou para o canudo. O vento que
Figura 1 existia na sala não afetava mais a flecha. Ela balançava um pouco, mas continuava apontando para o canudo.
- Olha! Parece que a flecha percebeu que o canudo estava lá e passou a apontar na direção dele! (Figura 2)
Nesse instante chega Maristela, com um livro na mão. Ernesto repete mais uma vez o que tinha dito:
- Veja! A flecha sabe quando o canudo está pelas redondezas. - É o campo elétrico - diz Maristela
- Campo elétrico?
- Sim! Quando você carrega o canudo, está criando, ao redor dele, um campo elétrico Se você simpleselétrico. mente olhar o canudo, não vai ver nada. Nada parece ter se modificado. Porém, se você usar um outro objeto carregado, a flecha, por exemplo, vai ver que ela é
Figura 2 atraída pelo canudo. Veja o que diz este livro de Física sobre campo elétrico.
Sabemos que em certa região do espaço existe r um campo elétrico E se, quando colocarmos uma carga de prova q nessa r região, notarmos que existe uma força elétrica F que age sobre q.
Em geral utiliza-se como carga de prova uma carga positiva.
- Foi o que você fez, Ernesto. Colocou a flecha, que era a carga de prova, e notou que ela era atraída pelo canudo. Então soube que naquela região, em volta do canudo, existia um campo elétrico.
- Então força elétrica e campo