Eletrostatica
Quando ele recebeu esse excesso de cargas elétricas e como elas se repelem e se movem no condutor, a tendência é ficarem o mais longe possível, ou seja, na superfície externa.
No interior do condutor, onde não existem cargas em excesso, o campo elétrico deve ser nulo e o potencial elétrico V constante, caso contrário haveria movimento ordenado de elétrons.
Na superfície, o campo elétrico não é nulo e é normal à superfície (de afastamento para cargas positivas e de aproximação para negativas) e o potencial elétrico V é constante, pois as cargas elétricas em excesso não se movem.
* Em todo condutor em equilíbrio eletrostático, oco ou maciço, a densidade, ou seja, a concentração de cargas elétricas é maior nas regiões mais pontiagudas. Por isso, nessas regiões a intensidade do campo elétrico maior e, se o condutor estiver eletrizado com cargas negativas é até possível que possa ocorrer emissões de elétrons em suas pontas.
* Pára-raios - se o campo elétrico que está próximo das pontas de certo condutor estiver muito intenso, ele pode ionizar os átomos dos elementos que formam o ar, que passa a não ser mais um isolante, tornando-se assim um condutor elétrico, e o condutor se
descarrega através das pontas. Esse fenômeno é chamado poder das pontas e é baseado nele o funcionamento dos pára-raios.
Blindagem eletrostática – Se, no interior de um condutor oco em equilíbrio eletrostático o campo elétrico é nulo, qualquer aparelho elétrico e eletrônico, quando colocado em seu interior ficará protegido de influências perturbadoras externas.
Esse fenômeno foi comprovado experimentalmente por Michael Faraday ao encerrar-se no interior de uma gaiola condutora, ondeverificou não haver manifestação de fenômenos elétricos no seu interior. Essa gaiola deve ser feita de material