Eletroquímica e processo fenton
Através da ação do próprio elétron as substâncias tóxicas e nocivas ao meio ambiente são removidas ou transformadas através de reações de óxido-redução em substancias menos toxicas. Neste contexto, métodos eletroquímicos pode ser uma alternativa promissora para os processos tradicionais para o tratamento de efluentes petroquímicos. A tecnologia eletroquímica apresenta as seguintes vantagens: relativa disponibilidade de energia elétrica, as condições energéticas reacionais reduzidas (processos a frio), sistemas altamente reprodutíveis e facilmente controláveis permitindo a automação e facilidade de montagem de plantas relativamente compactas.
A aplicação da tecnologia eletroquímica sempre foi limitada pela estabilidade do material eletródico. Hoje em dia, com a evolução de novos materiais, a utilização de eletrodos estáveis como os Anodos Dimensionalmente Estáveis (ADE), proporciona uma ampla aplicação sem o desgaste dos eletrodos. Os ADE´s apresentam excelentes propriedades eletroquímicas o que tem incentivado estudos sobre a aplicação destes materiais no tratamento de efluentes e aguas industriais. A eficiência do tratamento eletroquímico da agua produzida foi associada a três fatores: oxidação direta do resíduo orgânico sobre o eletrodo; remoção do material particulado pelos gases eletrogerados (eletroflotação); e oxidação indireta através de espécies intermediárias reativas.
Segundo BOSSMANN ET AL. (1998),o reagente de Fenton (FENTON, 1894) consiste de uma mistura oxidante que contém íons ferrosos e peróxido de hidrogênio. O mecanismo exato da reação térmica de Fenton ainda é motivo de discussão, mas a tese mais aceita relata que, em uma primeira etapa ocorre a reação de oxidação do Fe2+ para Fe3+, conhecida como reação de Fenton (Equação 1), produzindo radicais hidroxila em quantidade estequiométrica, os quais são oxidantes (E0=2,8V) extremamente reativos e não seletivos.
Minhas fontes foram o arquivo 275-1314-1-PB.pdf