Eletroquimioluminescência (ecl)
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A eletroquimioluminescência (ECL), utiliza a emissão de luz que é modulada aplicando-se adequadamente potenciais de oxidação ou redução a um eletrodo imerso em soluções contendo moléculas emissoras de radiação, por exemplo, complexos de rutênio, na forma Ru(bpy) 2+3. Este sistema tem sido utilizado satisfatoriamente na determinação de glicose [1]; antibióticos -lactamas e -lactamases [2]. Na área de fármacos os métodos espectrofométricos utilizando reações específicas entre fármacos e íons metálicos (tais como Cu+2 e Co+2) em meio ácido ou alcalino [3]; com imidazol em meio ácido [4]; e com agentes oxidantes, tal como N-bromosuccinimida ou N-clorosuccinimida em meio alcalino [5] tem sido utilizados intensivamente na determinação de cefalosporinas.Neste trabalho foi investigada a viabilidade de utilizar a ECL na determinação de um antibiótico do tipo -lactama, avaliando seu desempenho comparativamente com a espectrofotometria.
O sistema para as medidas eletroquimioluminescentes foi montado no interior de uma câmara escura, onde está instalada uma fotomultiplicadora e a célula eletroquímica. Ao sistema foi acoplada uma bomba peristáltica e um comutador com dois canais para realizar as análises em injeção em fluxo (FIA) das amostras de interesse. Foram realizadas medidas com o antibiótico cefadroxil, avaliando a influência do O2 e da espécie hidrolisada na emissão luminescente. A hidrólise foi realizada com aquecimento do antibiótico em solução alcalina a 80oC sendo as amostras coletadas a diferentes intervalos de tempo. O sinal luminescente foi obtido polarizando a célula em 1,1 V. As medidas espectrofotométricas foram realizadas em um comprimento de onda () fixo em 211 nm com um intervalo de concentração do antibiótico de 1,6x10-5 – 1,5x10-4 mol L-1. Com as condições acima citadas foram obtidas as curvas analíticas para os métodos eletroquimioluminescente e espectrofotométrico.
Nas determinações usando a eletroquimioluminescência observou-se um aumento de