Eletromagnetismo
Eletromagnetismo
Cláudio Furukawa - IFUSP
Paulo Yamamura – FUNDUNESP
Eletricidade
Tudo depende do elétron Eu sou um elétron
!
Eu também sou um elétron. Meu spin é negativo.
De resto, somos todos iguais.
Nosso endereço é o átomo. Existimos desde o “Big Bang”.
A nossa idade?
Mais de 15 bilhões de anos!
Fomos identificados apenas no fim do séc.19.
J.J. Thomson (1856 – 1940)
Nobel 1906
Em 1899 Thomson, após 2 anos de experiência, relatou:
1.- Os raios catódicos são “corpúsculos” com carga elétrica
2.- Eles são constituintes do átomo
3.- Todos os “corpúsculos” têm a mesma razão (e/m) = 1,76x1011 C/kg
Identifica-os com a “unidade de carga elementar” proposta por Helmholtz e batizada por Stoney de “elétrons”.
Robert Millikan mediu nossas massas e determinou, usando o resultado de
Thomson, a nossa carga. m = 9,1 x 10-31 kg e = 1,6 x 10-19 C
Robert Millikan
1868 – 1953
Nobel 1923
Muitos foram os modelos de átomos, nossa moradia.
O atual leva em conta o Princípio da
Incerteza.
Não somos encontrados em endereços certos, mas em regiões prováveis.
Modelo de
Thomsom
Modelo de
Rutherford
Modelo de Bohr
Modelo de
Bohr- Sommerfeld
Modelo atual
Orbitais: s, p, d,f
Por termos cargas negativas, entre nós existe repulsão: cada um empurra o outro para mais longe possível. Porém entre nós e os prótons, que possuem cargas positivas, a atração é irresistível!
Nos átomos somos numericamente iguais aos prótons existentes no núcleo, por isso os átomos apresentam-se, geralmente, neutros. Como ocupamos regiões em torno do núcleo, sempre que adquirimos energia suficiente, podemos escapar do campo de influência do núcleo e passar de um material para outro.
Isto ocorre na ELETRIZAÇÃO.
Na eletrização ocorre transferência de elétrons de um corpo para outro.
Carga positiva
“falta de elétrons”
Carga negativa
“excesso de elétrons” A série indica para onde nos transferimos quando 2 materiais são colocados em forte contato, como o atrito.
Série triboelétrica
Mão