Eletromagnetismo física
Ímãs e indução eletromagnética
*Carlos Roberto de Lana
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Conta uma lenda que a palavra magnetismo deriva do nome de um pastor da Grécia antiga, chamado Magnes, que teria descoberto que um determinado tipo de pedra atraía a ponta metálica de seu cajado. Em homenagem a Magnes, a pedra foi chamada de magnetita, de onde derivam as palavras magnético e magnetismo.
Uma outra versão atribui o nome do mineral ao fato de ele ser abundante na região asiática da Magnésia. Seja qual for a versão verdadeira da origem da palavra, a magnetita é um imã natural - um minério com propriedades magnéticas.
Sejam naturais ou artificiais, os ímãs são materiais capazes de se atraírem ou repelirem entre, si bem como de atrair ferro e outros metais magnéticos, como o níquel e o cobalto.
Polaridade
Os imãs possuem dois pólos magnéticos, chamados de pólo norte e pólo sul, em torno dos quais existe um campo magnético. Seguindo a regra da atração entre opostos, comum na física, o pólo norte e o sul de dois imãs se atraem mutuamente. Por outro lado, se aproximarmos os pólos iguais de dois imãs o efeito será a repulsão.
O campo magnético é um conjunto de linhas de força orientadas que partem do pólo norte para o pólo sul dos imãs, promovendo sua capacidade de atração e repulsão, mecanismo que fica explicado na figura que segue:
As linhas de força promovem a atração entre pólos opostos e repulsão entre pólos iguais.
Um fato interessante sobre os pólos de um imã é que impossível separá-los. Se cortarmos um imã ao meio, exatamente sobre a linha neutra que divide os dois pólos, cada uma das metades formará um novo imã completo, com seu próprio pólo norte e sul.
Perfis magnéticos
Um modo de visualizarmos as linhas de força do campo magnético é pulverizando limalha de ferro em torno de um imã. Abaixo, a figura ilustra esse efeito pelo qual as partículas metálicas atraídas desenham o perfil do campo