Eletroforese

Universidade de São Paulo
Campus de Ribeirão Preto
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Eletroforese
Larissa de Oliveira Koopman Relatório Científico para a disciplina RCB0101- Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Professor: Eduardo Brandt de Oliveira
Eletroforese em gel de poliacrilamida
As proteínas normalmente possuem uma carga positiva ou negativa, dependendo da mistura de aminoácidos carregados que elas contêm. Um campo elétrico aplicado a uma solução que contém uma molécula proteica faz com que a proteína migre a uma velocidade que depende da sua carga líquida, do seu tamanho e de sua forma. A aplicação mais popular dessa propriedade é a eletroforese em gel de poliacrilamida-SDS.
Para preparação do gel de SDS-PAGE foi utilizado os seguintes compostos:
Acrilamida 30% com bis-acrilamida 0.8%
Tampão Tris-HCl e tampão Tris-Gly-SDS
Persulfato de amôneo
TEMED ( tetraetil-metileno-di-amina)
SDS (dodecil-sulfato de sódio)
Mercaptoetanol
Estrutura e função de cada componente do gel
Acrilamida
Na eletroforese de proteínas utiliza-se o gel de poliacrilamida, o qual é formado pela polimerização de acrilamida e bis-acrilamida, constituindo-se em uma rede porosa, cujo diâmetro dos poros é inversamente proporcional a concentração de acrilamida.

Figura 1: EStrutura da acrilamida
A acrilamida se liga a outra acrilamida, formando a bis-acrilamida, e esta, por sua vez, numa reação de polimerização, forma a poliacrilamida.

Figura 2: bis-acrilamida

Figura 3: poliacrilamida
O gel de poliacrilamida é formado por duas partes. O gel de empilhamento, com menor concentração de poliacrilamida e poros grandes que permitem a migração igualitária das proteínas, independente das massas moleculares, levando-as a empilharem-se em uma faixa estreita. Após o empilhamento, as proteínas entram no gel de separação, cujos poros são menores, e a velocidade de migração passa a ser dependente das massas