Eletrofores em gel capilar
A poliacrilamida é uma mistura de dois polímeros, acrilamida e bisacrilamida. Para preparar este gel, basta adicionar os dois polímeros nas concentrações desejadas em um suporte de vidro e na presença de um catalisador. Esta técnica é utilizada, pois o gel poliacrilamida tem a capacidade de separar fragmentos muito pequenos de DNA e que apresentam uma mínima diferença de massa, além disso o gel pode recuperar e purificar determinada amostra. Apesar das vantagens, o gel de agarose é mais utilizado pois a poliacrilamida é muito tóxica e difícil de ser preparada. Neste tipo de gel a corrida é feita em cubas verticais, e o carante utilizado é o mesmo da eletroforese em gel de agarose. Existem dois tipos de gel de poliacrilamida:
• Desnaturante: separa e purifica fitas simples de DNA, e convenciona desnaturante pois e polimerizado pela uréia.
• Não desnaturante: separa e purifica fitas duplas de DNA.
1. ELETROFORESE CAPILAR
A eletroforese é definida como o transporte, em solução eletrolítica, de compostos carregados eletricamente sob a influência de um campo elétrico, no qual a separação entre dois solutos ocorre de acordo com diferenças entre suas mobilidades eletroforéticas.
Esta técnica que foi introduzida em 1981, por Jorgenson e Lukacs e tem sido aceita cada vez mais, como um importante método analítico. Em sua forma mais simples a eletroforese capilar é uma aproximação da técnica original, descrita por Tiselius para o estudo de proteínas em soro, porém emprega-se um tubo capilar, preenchido com um eletrólito, tendo como principal vantagem o uso de capilares com diâmetros internos extremamente pequenos (na faixa de 15-100 μm) permite uma melhor dissipação do calor e, assim, é possível obter uma alta eficiência de separação com tempo reduzido de análise. A eletroforese capilar é uma técnica aplicável na determinação de uma grande variedade de amostras,