Eletroestimulação muscular em Homo sapiens
Coordenação do Curso de Enfermagem
Disciplinaa: Fisiopatologia
Professor: Antonio Carlos Belfort de Carvalho Filho
3° período
Eletroestimulação muscular em Homo sapiens
Alda Helena dos Santos Carvalho
Maria Neideiane Lima da Silva
Outubro/2013
INTRODUÇÃO
Relatos históricos afirmam que no ano 46 a.C. Scribonius Largus utilizava-se de peixes torpedo, que geravam tensões elétricas entre 25 a 30 V, para o tratamento de cefaleias e dores decorrentes de artrite gotosa. Em 1791, Luigi Galvani publicou seus comentários a respeito dos efeitos da eletricidade sobre o movimento muscular, importante obra onde descreveu estudos de estimulação elétrica nas patas traseiras de rãs com a carga estática proveniente de duas superfícies metálicas distintas. Em 1855, o médico francês Guillaume Duchenne de Boulogne publicou um trabalho descrevendo o uso de estimulação elétrica (EE) sobre tecidos musculares. Ela tem sido praticada desde o século XVIII na fisioterapia, mais especificamente no tratamento de pacientes paralisados, envolvendo imobilização ou desuso e pacientes com contra-indicações para exercícios voluntários. Foi exatamente mediante esse problema, que foi criada a FES (Estimulação Elétrica Funcional). Ou seja, seria importante que um paciente que por perda parcial ou total da função muscular de agonistas e antagonistas de um determinado membro tivesse uma eletroestimulação elétrica neuromuscular, não de forma isolada, e sim em agonistas e em antagonistas, de forma que não só garantisse a estimulação muscular, como a mobilidade articular. E esse foi o objetivo de se criar uma forma de eletroestimulação muscular: garantir uma estimulação funcional. A corrente conhecida como FES, não difere muito da corrente farádica ou outro tipo de corrente que possa promover contração muscular. Na realidade, o que caracterizou o FES, foi o fato do