Eletrodos revestidos
Características Econômicas dos Eletrodos Revestidos
1. Objetivos:
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Estudar parâmetros econômicos da soldagem com eletrodos revestidos.
Adquirir habilidade prática na determinação destes parâmetros.
Estudar a influência do tipo de eletrodo e dos parâmetros de soldagem nestes parâmetros.
2. Revisão Teórica:
Cada eletrodo revestido possui um conjunto de características que determinam a sua maior ou menor aplicabilidade em um dado serviço. Estas características dependem de inúmeras variáveis e cobrem aspectos tecnológicos, operacionais e econômicos, entre outros. Algumas características econômicas importantes são: o preço do eletrodo (no Brasil, geralmente por peso), a sua taxa de fusão ("consumo"), a sua taxa de deposição (“produção”) e o seu rendimento de deposição.
Em soldagem a arco, o eletrodo é fundido pelo calor do arco e pelo calor gerado por efeito
Joule devido a passagem da corrente elétrica no eletrodo. Em muitos casos, a produtividade do processo está diretamente relacionada com a velocidade com que o eletrodo se funde e o metal de adição é depositado na junta. Define-se a taxa de fusão como o comprimento (ou, alternativamente, a massa da alma do eletrodo) que é fundido por unidade de tempo:
Pf
Tf =
[ kg / h] t onde Pf é a massa de alma do eletrodo que foi fundida no tempo de soldagem (t).
A taxa de fusão depende da composição da alma de eletrodo, da espessura e composição do revestimento, do tipo e intensidade da corrente de soldagem, etc. Em particular Tf varia continuamente durante a fusão do eletrodo devido ao progressivo aquecimento deste durante a soldagem (por efeito Joule). Consequentemente, utiliza-se, na prática, um valor médio de Tf, medido em um intervalo de tempo suficientemente longo.
Contudo, nem todo o metal fundido na ponta do eletrodo é transferido para a poça de fusão.
Uma parte é perdida na forma de respingos ou evaporada e oxidada. Assim, para caracterizar melhor o