Eletrocorrosao
Eletrocorrosão de metais
Uma visão simplificada
Quando mergulhados em salmoura (eletrólito), dois eletrodos metálicos ligados a uma fonte de corrente contínua vão se comportar da seguinte forma: o eletrodo ligado ao pólo positivo (anodo) se dissolverá na salmoura, além de liberar gás cloro (cuidado!), e o eletrodo ligado ao pólo negativo (catodo) inicialmente apenas liberará hidrogênio mas, eventualmente, formará em sua superfície depósitos pulverulentos dos metais que compõe o outro eletrodo. Este arranjo de eletrodos mergulhados em um eletrólito é chamado cuba eletrolítica
(figura 4.1).
Se um isolante como um verniz ou uma cera for aplicado sobre uma parte da superfície do metal do anodo, formando uma máscara, esta parte não sofrerá corrosão, preservando seu aspecto original.
Figura 4.2
Este resumo é o conhecimento básico necessário para cortar e esculpir metais usando eletricidade. É um pedaço pequeno de uma vasta e complexa ciência chamada eletroquímica.
Figura 4.1
A voltagem
Não é necessário mais do que 5 volts para obter uma boa corrosão. Dependendo do metal a ser corroído, mesmo 3 volts já fazem um bom trabalho. Abaixo disso, podem surgir problemas, pois cada metal necessita um mínimo de tensão para começar a ir para o eletrólito na forma de íons. Acima de 5 volts, por outro lado, grande parte da energia é consumida na formação de gases (hidrogênio no catodo e oxigênio ou cloro no anodo) e na dissipação de calor. Não apenas isso é um desperdício de energia, como pode favorecer o descolamento da máscara, pelo aumento da temperatura e a excessiva formação de bolhas.
As fontes de computador têm uma saída de 5 volts capaz de fornecer dezenas de amperes, se prestando muito bem ao trabalho de eletrocorrosão. É particularmente útil adaptar um amperímetro de 10A na saída da fonte, para acompanhar as variações da corrente que percorre a cuba eletrolítica.
A corrente
Quanto maior for a corrente, mais rápida será a corrosão, portando, é interessante