Eletricidade Atmosférica
O estudo dos processos físicos dos relâmpagos, sua origem e características, efeitos sobre a atmosfera, estrutura das nuvens, campo elétrico e a geração de cargas, é desenvolvido através de dados obtidos por múltiplas técnicas de superfície, balões, aviões, foguetes e satélites.
Os dados ajudam a determinar o impacto do campo elétrico sobre o meio ambiente e, na atividade humana, prestar serviços de alertas para diversos setores sobre as incidências de descargas.
Algumas pesquisas são desenvolvidas por modelos computacionais e teóricos no estudo dos processos físicos associados com o surgimento do relâmpago dentro das nuvens de tempestade, sua evolução temporal, e a dependência das características dos relâmpagos sobre diferentes condições.
Visando prever e determinar os aspectos relativos das variações das descargas elétricas como na alteração química da atmosfera (pela poluição), pelo aumento de incidência sobre grandes centros urbanos (pela elevação de temperatura) e nos processos atmosféricos relacionados à variação climática, por exemplo.
Esses estudos auxiliam no monitoramento, detecção de atividades e na confecção de mapas de incidências de raios que ajudam a proteger vidas, sistemas elétricos, equipamentos e outros bens contra as descargas elétricas.
História
Foi somente após a descoberta da eletricidade no início do século XVIII que a natureza elétrica da atmosfera da Terra começou a ser desvendada. Em 1708, William Wall, ao ver uma faísca sair de um pedaço de âmbar carregado eletricamente, observou que ela era parecida com um relâmpago. Na metade do século, após a descoberta das primeiras propriedades elétricas da matéria, tornou-se evidente que os relâmpagos deveriam ser uma forma de eletricidade, associados de alguma maneira com as tempestades.
Benjamin Franklin foi o primeiro a projetar um experimento para tentar provar a natureza elétrica do relâmpago. Em julho de 1750, Franklin propôs que a eletricidade