Eletricidade atmosferica

Tempestades Tempestades, tem-se que se trata de um fenômeno que decorre da formação de nuvens e é caracterizado por relâmpagos e trovões (barulho provocado pelo deslocamento de ar na passagem do relâmpago ou faísca elétrica). As nuvens de tempestades geralmente se formam durante as épocas mais quentes do ano e como as outras, formam-se a partir da condensação do vapor d’água existente na atmosfera. Por sua vez, tornam-se diferentes das outras formas pelo seu tamanho, pela sua grande extensão vertical, pela presença de gotículas de água super-resfriadas e por apresentarem fortes correntes verticais de ar. Seu processo de formação depende basicamente de três fatores (a umidade do ar, o grau de instabilidade vertical da atmosfera e a existência de mecanismos dinâmicos denominados forçantes e se dá seguinte jeito: a radiação solar aquece o solo, que aquece o ar das camadas mais baixas da atmosfera. O ar aquecido se expande e sobe e ao fazê-lo, cede calor ao ar das camadas mais altas e esfria. Durante este processo, o ar ascendente se condensa, formando as nuvens chamadas de cúmulo nimbus.
MECANISMOS DE ELETRIFICAÇÃO O primeiro modelo de estrutura elétrica de uma nuvem de tempestade foi proposto com base em medidas de campo elétrico e da carga contida nas partículas de chuva. Baseia-se em um dipolo elétrico, composto por dois centros de cargas representando uma região carregada positivamente acima de uma região carregada negativamente. No final da década de 30, um novo modelo foi proposto para a estrutura elétrica das nuvens de tempestade isoladas, considerando uma estrutura tripolar. Neste modelo, três centros de cargas são considerados. Dois centros de carga positivos, um na parte superior e um na parte inferior da nuvem, e um centro negativo no meio da nuvem. O centro de cargas positivas inferior está associado às cargas positivas provenientes do solo por efeito corona. Na década de 40, foi incorporada a este modelo a existência de finas