Eletricidade Apostila Aterramento Alexandre Capelli
ELÉTRICO
PARTE II
Alexandre Capelli
Na revista Saber Eletrônica nº 329 , edição de maio , iniciamos o tema “aterramento elétrico“. Como dissemos no artigo passado , esse assunto vem sendo solicitado por diversos leitores devido às inúmeras dúvidas quanto às normas e procedimentos que devemos levar em consideração no aterramento de equipamentos. Para o leitor que não leu o artigo passado , sem dúvida alguma , é fundamental consultar a primeira parte publicada.
TIPOS DE ELEMENTOS PARA
ATERRAMENTO
As características químicas do solo
(teor de água , quantidade de sais , etc...) influem diretamente sobre o modo como escolhemos o eletrodo de aterramento. Os eletrodos mais utilizados na prática são: hastes de aterramento, malhas de aterramento e estruturas metálicas das fundações de concreto.
Haste de aterramento
A haste pode ser encontrada em vários tamanhos e diâmetros . O mais comum é a haste de 2,5 m por 0,5 polegada de diâmetro. Não é raro , porém, encontrarmos hastes com 4,0 m de comprimento por 1 polegada de diâmetro. Cabe lembrar que, quanto maior a haste , mais riscos corremos de atingir dutos subterrâneos (telefo14
nia , gás , etc...) na hora da sua instalação. Normalmente , quando não conseguimos uma boa resistência de terra (menor que 10 Ω) , agrupamos mais de uma barra em paralelo (vide artigo
Saber nº 329). Quanto à haste , podemos encontrar no mercado dois tipos básicos: Copperweld (haste com alma de aço revestida de cobre) e
Cantoneira (trata-se de uma cantoneira de ferro zincada , ou de alumínio) .
Malhas de aterramento
A malha de aterramento é indicada para locais cujo solo seja extremamente seco. Esse tipo de eletrodo de aterramento, normalmente, é instalado antes da montagem do contra-piso do prédio, e se estende por quase toda a área da construção. A malha de aterramento é feita de cobre, e sua
“janela” interna pode variar de tamanho dependendo da aplicação, porém
a mais comum está mostrada na figura 1 .
Figura 1
Estruturas